CAMINHEI...!!


Caminhei sem Deus não obtive tudo, hoje caminho com Deus e achei o que gostaria : Amor,Conforto,Tranquilidade ,Luz e Paz no meu Caminhar!!

O tempo sempre recompõe aquilo que se dá por generosidade!!

Desenvolva a capacidade de atenção para os pequenos privilégios que se oferecem a cada momento da vida e aí encontra a Felicidade e o Amor...!!

Todo o Amor e Felicidade estão no nosso Interior..!!

Não tema as mudanças, certamente boas coisas virão..!!




sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Companheirismo!

Logo que descobrimos o interesse por outra pessoa, nossos sentimentos se tornam um de nossos ideais de vida e passamos a almejar ter uma convivência acompanhada por uma pessoa singular, especial. Aliás, todos nós aspiramos 
nos relacionar com alguém que nos seja por companheiro(a) pela vida toda ou, quem sabe, “que seja eterno enquanto dure”, como dizia o poeta. Esperamos uma felicidade recheada de graça e buscamos, com todas as forças, poder agradar nosso coração em uma relação de amor. A necessidade de buscar um(a) parceiro(a), para com ele(a) compartilhar os mais diversos momentos da vida, é uma característica tão típica do ser humano. Contudo passamos a vida ouvindo que a nossa felicidade está dentro de nós mesmos e que não dependemos de ninguém para sermos felizes. Nossos parceiros são meros coadjuvantes em nossa história de amor e que para amar, dependemos de nós mesmos. Verdades pelo meio! Essas declarações podem ser meio depreciativas aos maiores desejos de nossos corações que desejam um dia poder sentir o gostinho doce de uma relação a dois, daquelas bem amorosas. 
Estamos introjetados em um meio social cheio de nichos costumeiros e, como participantes dessa idiossincrasia coletiva, somos levados a manter um elo mais afetuoso e íntimo com outra pessoa. E isso nos faz bem demais porque sentimo-nos participantes de uma sociedade arquetípica. Esse desejo em estar com o outro(a) em geral não nos satisfaz com a simples sua presença física. Precisamos de algo mais. Lançamos uma necessidade pessoal onde esperamos seja satisfeita nessa relação com a pessoa que, num dado momento, tornou-se o receptáculo das projeções existentes em nosso coração, e já a idealizamos como o nosso complemento ideal, a nossa alma gêmea. Isso na prática, todos conhecem por estar apaixonados! Entretanto, não se deve lançar nossas esperanças em outra pessoa para que tenhamos uma vida feliz. Nem devemos deixar que nossos sentimentos possam desestabilizar a vida de outra pessoa. Mas entender que nossas silentes expectativas sobre o(a) outro(a) pode gerar em nós um sentimento negativo de posse que, aqui ou acolá, nos pegamos amando-nos pela outra pessoa. Sentimo-nos obrigados a fazer o máximo de nós, inclusive pelo outro(a) que, se não fizermos segundo os reclamos de nossa cabeça, o relacionamento não existe e daí.... “game over”.
Na verdade as relações sentimentais são feitas por duas pessoas e cada uma delas deve saber fazer sua parte. Muitos casais estão vivendo um relacionamento abaixo da linha de amor que buscavam; passam mais tempo exigindo um do outro aquilo que deixam de realizar, daí as contendas permeiam a vida desse casal e o conviver se torna um fardo pesado e o tempo perdido é terrível. Hoje em dia, ao contrário do passado, temos mais flexibilidade para conhecer, escolher, avaliar e decidir sobre nossos relacionamentos. Por isso os relacionamentos deveriam ser mais felizes e equilibrados, mas não é bem assim que acontece. Separações e desentendimentos ainda cercam e assombram nossos corações. Nunca foi tão difícil manter um convívio duradouro, mesmo com a possibilidade de experimentar as mais diversas relações. Essa liberdade é latente e o que fazer com ela se, em grande parte, não sabemos o que realmente queremos? Como ser livres para escolher quando ainda não conhecemos os meios para atingir nossos sonhos? Muitos pensam que escolha é optar por algo pronto, tipo “prêt-à-porter”, e, assim, encontrar uma pessoa que preencha nossas expectativas. Vivemos constantemente preocupados em encontrar o(a) parceiro(a) ideal, como se já houvesse um exemplo de perfeição à espera de ser descoberto. De certa forma, somos livres para escolher, mas ainda não sabemos como, pois o amor não vem pronto, faz-se!
Escolher não é simplesmente avaliar certa pessoa e ver como ela é, mas essencialmente naquilo que ela poderá se transformar em um relacionamento conjugado. Uma boa relação é também perceber dons e potenciais ainda não desenvolvidos da outra pessoa. É conectar não somente com aquilo que o parceiro pode nos oferecer, mas também acreditar e trabalhar seus limites rumo a um crescimento autêntico. Isso gera uma parceria conjugal é se torna um encontro de almas, onde cada parceiro está intensamente interessado no desenvolvimento íntimo do outro e de si mesmo.
A verdadeira felicidade entre casais está no fato de cada um aceitar os limites e dificuldades do outro, mas, também, acreditar também em seus potenciais incentivando o crescimento. Simplesmente aceitar o outro como ele é não basta. Precisamos ajudá-lo, ser um suporte motivando-o para seu desenvolvimento. Mas, estimular mudanças munidos de uma gama de expectativas torna-se fatal quando o que almejamos é somente a nossa própria satisfação. Amor na relação é, antes de tudo, desejar situações que levem a satisfação do nosso parceiro. Se estivermos mais preocupados nas mudanças do que no bem estar de nosso companheiro, algo vai errado. Nossas ações devem ser de coração.
Para manter equilíbrio e felicidade numa relação é necessário maturidade e perseverança. Enquanto alguns impõem ou desistem, outros compreendem e acreditam. Uma boa dose de autoconhecimento traz tranquilidade e clareza pessoal, indispensáveis para qualquer encontro a dois, não é mesmo? É uma via de duas mãos: quanto mais equilibrado é o indivíduo, mais feliz é a relação e vice versa. Aliás, há forma mais bela de existir?

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