Não sei se você já se deu conta de que certas doenças surgem em sua vida após um período de estresse e que este, em geral, é estritamente relacionado ao ambiente de trabalho, familiar ou, até mesmo, ao desconforto apresentado por uma situação de fracasso ou impotência frente a uma situação em que investiu todas as expectativas de sucesso e/ou aprovação. Elas são decorrentes das chamadas “emoções negativas” que, na maioria dos casos, estão vinculadas às tensões provocadas pelos relacionamentos interpessoais (com outras pessoas) e intrapessoais (que o indivíduo trava consigo mesmo) e que costumam desencadear processos psicossomáticos e estes, as doenças físicas. Normalmente, costuma-se procurar na medicina o esclarecimento e a cura para tais males, tendo em vista que se acredita que determinados remédios irão saná-los. No entanto, não raro, há resistência do próprio organismo às medicações e os sintomas continuam se manifestando. Isso ocorre porque, na realidade, não foi diagnosticada a “origem da doença” e, sem que isso ocorra, toda e qualquer medicação que seja aplicada, certamente, não surtirá nenhum efeito que possa ser considerado como duradouro e definitivo. Nesse contexto, não se pode deixar de acrescentar que, em tempos atuais, muito se discutido sobre o afrouxamento dos vínculos afetivos e que o processo de conviver tem se tornado cada vez mais difícil uma vez que os indivíduos estão inseridos em um momento histórico em que a humanidade parece que adotou para si uma postura individualista e egocêntrica, dificultando inclusive a harmonia no convívio até daqueles com os quais mais nos identificamos e amamos. Percebe-se que o ser humano vem apresentando dificuldade até de dividir suas preocupações, mesmo porque há muita dificuldade de encontrar alguém que encontre um pequeno espaço de tempo em que se predisponha e esteja disponível a escutá-lo. Todos parecem preferir “afundar-se” em seus próprios problemas, os quais, com certeza, são considerados como prioritários sobre todos os demais, e, dessa forma, há um crescente distanciamento, mesmo que sejam entre pessoas que fazem parte de seu mais íntimo relacionamento, como por exemplo, pais, filhos e irmãos. Frente ao exposto até então, pode-se afirmar de forma convicta que as “emoções negativas” são bloqueadoras do fluxo energético do corpo humano e devem ser consideradas, atualmente, como as principais causadoras de dores e doenças, atrofias e perturbações, desequilíbrios orgânicos e psíquicos. Sendo assim, deve-se concluir que é necessário que haja a devida conscientização de que se o homem não entender que se não reconstituir o fluxo energético de seu corpo, não será possível recuperar o sistema energético que se encontra 'em pane', eliminar 'os gritos do corpo', que nada mais são que a dor e a doença. Somente através da identificação dos processos de deterioração psíquica, qualificando-os e classificando-os como originários nas “emoções negativas e nocivas”, o sujeito poderá, realmente, livrar-se gradativamente de tais incômodos e se abrir para uma nova forma de encarar a vida e enfrentar, de forma não prejudicial à sua saúde física e mental, os obstáculos naturais que surgem no decorrer desse processo, impedindo que se prejudique tão intensamente e que entre em um círculo vicioso de passar por diferentes especialistas em medicina, acreditando que somente eles serão capazes de aliviar tanto sofrimento. Ledo engano!!!!!!
Luzia Aparecida Falcão Costa
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